O prefeito Edson Teixeira Filho (DEM) assinou nesta quarta-feira (23/12) um termo de adesão ao protocolo de intenções da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com o Instituto Butantan para facilitar a aquisição de vacinas contra a Covid-19 para Ubá.
O objetivo do protocolo unificado é para facilitar o abastecimento da vacina CoronaVac para médias e grandes cidades. Segundo a Prefeitura, esta é uma medida de complemento ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação do Ministério da Saúde, em caso de o Governo Federal não disponibilizar o imunizante para 100% da população.
“Não se trata de uma ação individual, isolada, do município. O documento demonstra nossa intenção junto a esta iniciativa da FNP, que visa contemplar as capitais e cerca de 380 cidades com mais de 80 mil habitantes, entre elas Ubá. Porém não é ainda um documento vinculante tendo em vista que nossa prioridade é pela aplicação de um plano de vacinação liderado pelo Ministério e baseado no princípio da universalidade do que rege nosso Sistema Único de Saúde”, afirmou o prefeito.
Ele reforçou que a intenção inicial do município é prestigiar o Programa Nacional de Imunização e o próprio Sistema Único de Saúde (SUS). O número de possíveis doses da vacina não foi informado. O vice-prefeito, Vinícius Samôr de Lacerda, também participou do ato de assinatura.
“Estamos cientes que a posse de uma vacina não só permitirá melhorar substancialmente os cuidados de vida e saúde de todos os brasileiros, mas também possibilitará o pleno restabelecimento das atividades econômicas e sociais”, completou o prefeito.
Histórico
A CoronaVac está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada antes da liberação. Para que a vacina comece a ser distribuída, é necessário que o Instituto Butantan envie o relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso do imunizante.
Se aprovada, a CoronaVac pode se tornar a primeira vacina contra o novo coronavírus disponível no Brasil. Pelo cronograma do governo de São Paulo, a vacinação no estado deve começar no dia 25 de janeiro.
O acordo entre o laboratório chinês e o Instituto Butantan foi anunciado pelo governo de São Paulo em junho e prevê, além do envio de doses prontas, os insumos e tecnologia para que a vacina possa ser produzida e comercializada pelo Butantan.
No Brasil, a vacina foi testada em 16 centros de pesquisas, em sete estados e no Distrito Federal, e 12,5 mil voluntários brasileiros participaram dos testes.
Até ó final de dezembro, o governo paulista deve ter 10,8 milhões de doses prontas para aplicação. O maior lote de insumos chegará a São Paulo nesta quinta (24/12).
Foto e texto transcritos do Portal G1 - Zona da Mata