A primavera começou oficialmente nesta segunda-feira (22//09), às 15h19 (horário de Brasília), e já trará mudanças marcantes no clima da Zona da Mata mineira. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o calor extremo dos últimos dias dará lugar a uma semana com chuvas intensas e queda de temperatura, especialmente a partir de terça-feira (23/09).
No entanto, a chegada de uma frente fria intensa, vinda da Região Sul do país, provocará um aumento significativo da instabilidade atmosférica nos próximos dias. A previsão do Inmet aponta para chuvas volumosas, acompanhadas de rajadas de vento e possíveis trovoadas entre terça e quinta-feira (25/09).
A mesma condição se estende a cidades como Barbacena, São João del Rei, Muriaé e Viçosa, que devem registrar temporais ao longo da semana.
A partir de quinta-feira (25/09), a atuação de uma massa de ar frio e seco promete derrubar ainda mais as temperaturas em todas as regiões até o fim de semana. As mínimas podem ficar abaixo dos 10 °C, e as máximas não ultrapassam os 20 °C.
ATENÇÃO: Além da previsão de chuvas fortes e queda nas temperaturas, outro destaque desta semana na região é a alta variação térmica, que pode chegar a 27 °C. Isso significa que, ao longo da semana, a diferença entre a temperatura mínima e a máxima será bastante expressiva. Esse fenômeno é conhecido como amplitude térmica e é comum em períodos de transição, como a primavera. O cálculo é simples: subtrai-se a temperatura mínima da máxima registrada no mesmo dia ou ao longo da semana.
Como vai ser a primavera?
A primavera no Hemisfério Sul se estende até 21 de dezembro e representa um período de transição entre a estação seca e o início do período chuvoso nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
A convergência de umidade vinda da Amazônia ganha força nesta estação, intensifica as pancadas de chuva típicas da época e eleva gradualmente a umidade relativa do ar.
Neste ano, a estação já começa sob a influência de uma frente fria atípica para o mês de setembro, com potencial para provocar temporais em grande parte do país, incluindo o Sudeste.
Após a chuva, uma massa de ar frio deve causar um declínio acentuado das temperaturas, inclusive em estados como Minas Gerais, com possibilidade de friagem — fenômeno climático mais comum na Região Norte, mas que também pode atingir o Sudeste em situações de forte resfriamento.
Transcrito do Portal G1 - Zona da Mata