Vigilância orienta
sobre consumo de água sem tratamento (Foto: Marcos Lavezo/G1)
A estiagem está afetando o abastecimento de água em
Ubá e região, na Zona da Mata. Por isso, a Vigilância Epidemiológica e
Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde realiza ações para orientar a
população sobre o consumo consciente, principalmente sobre os riscos de usar
água sem tratamento, já que muitas pessoas estão recorrendo a minas e córregos.
De acordo com o supervisor de Vigilância, Antônio de Pádua, como a água
proveniente desses locais pode estar contaminada, há risco de transmissão de
doenças.
Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura,
uma reunião entre o prefeito Vadinho Baião e representantes da Companhia de
Saneamento de Minas Gerais (Copasa) pode ter sido realizada nesta terça-feira
(20) ou quarta-feira (21) para tentar solucionar as questões do abastecimento
na cidade.
Ainda segundo o supervisor da Vigilância
Epidemiológica, o hipoclorito de sódio é facilmente encontrado em mercados,
farmácias e comércio de produtos agrícolas e veterinários. No entanto, ele
ressalta que o manuseio requer cuidados e as concentrações devem ser adequadas.
Antônio de Pádua disse que a preocupação com o consumo de água sem tratamento
adequado teve início com a falta de água no final de 2014. "Fizemos um
trabalho com as unidades de saúde. Os enfermeiros ficaram responsáveis por
orientar a população sobre o consumo de água de bica e córrego, por exemplo, e
o uso correto de hipoclorito de sódio, nas concentrações adequadas para
purificar a água para consumo. Estamos fazendo isso novamente", explicou.
Veja as medidas de hipoclorito de sódio recomendadas
pela Vigilância Epidemiológica e Ambiental:
-1000 litros de água – 100 mililitros de hipoclorito ou dois copinhos
de café
-200 litros de água – uma colher de sopa
-20 litros de água – uma colher de chá
-1 litro de água – duas gotas
Transcrito do Portal
G1 - Zona da Mata