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quinta-feira, março 31, 2016

Ubá pode credenciar primeiro Centro Universitário em 2018


Faculdade Governador Ozanam Coelho (Fagoc) irá se tornar o primeiro Centro Universitário de Ubá, o UNIUBÁ. No planejamento estratégico da instituição do interior da Zona da Mata Mineira, o credenciamento como Centro Universitário está previsto para 2020, mas o bom momento vivido pela faculdade, mesmo em um contexto de crise, pode antecipar os planos para 2018.
“Estar próximo de ser um Centro Universitário significa que temos um conceito bom, notas boas (junto ao MEC) para se tornar tal. É uma chancela de qualidade”, comemora o Superintendente Acadêmico e de Tecnologia da Fagoc, Marcelo Daibert. Ele lembra que a faculdade nasceu em Ubá e destaca que é motivo de alegria para a direção e toda a equipe da instituição ver a Fagoc se transformar em um Centro Universitário com o nome da cidade.
A presença de um Centro Universitário em Ubá é um passo importante para o município, que, atualmente, conta apenas com um campus avançado da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que atende 270 estudantes divididos em três cursos. O Diretor Geral da Fagoc, Marcelo Andrade, afirma que a busca para se tornar um Centro Universitário tem por objetivo melhorar a qualidade da oferta de ensino superior na micro e na macro região de Ubá. “Poderemos atender as demandas da região com mais agilidade, menos burocracia”, afirma.
Um Centro Universitário, diferente de uma faculdade, passa a ter autonomia para a criação de novos cursos sem a necessidade de solicitar autorização ao Ministério da Educação (MEC). Além disso, pode fazer emissão de diplomas e transferência de vagas de um curso para outro, ampliando, desta forma, o número de matrículas para graduações mais procuradas a partir de vagas remanescentes de cursos com menor demanda.
O caminho para Centro Universitário
Para se tornar um Centro Universitário uma instituição de ensino deve estar em conformidade com as diretrizes definidas na RESOLUÇÃO Nº 1, DE 20 DE JANEIRO DE 2010 do Conselho Nacional de Educação (CNE), com destaque aos requisitos definidos no artigo terceiro da regulamentação. Das dez exigências presentes no referido artigo, a Fagoc já alcançou nove, entre elas: mínimo de 20% do corpo docente contratado em regime de tempo integral, mínimo de 33% do corpo docente formado por mestres e doutores (a Fagoc possui 61,96%), biblioteca com integração efetiva na vida acadêmica da Instituição e que atenda às exigências dos cursos em funcionamento.
O décimo requisito que a instituição vem se aproximando de estar em conformidade é o “mínimo de oito cursos de graduação reconhecidos e com conceito satisfatório obtido na avaliação realizada pelo Ministério da Educação”. Atualmente, a Fagoc conta com seis cursos de graduação nesta situação:     Administração       Ciência da Computaçã     o  ,  Ciências Contábeis ,    Educação Física   (bacharelado e  licenciatura) e  Jornalismo . Ainda no primeiro semestre de 2016, a  instituição ubaense deve receber o MEC para o reconhecimento do curso de Direito . A previsão é que o oitavo curso reconhecido da lista seja Psicologia, q  ue abriu a primeira turma no segun  do semestre de 2014 e se prepara para receber a comissão do MEC em 2018.
Outra meta para 2018
Dentro do planejamento estratégico da instituição ubaense, 2018 é também o ano quando a Fagoc deve alcançar a faixa 4 do Índice Geral dos Cursos (IGC). O IGC é um indicador (notas que vão de 1 a 5) de qualidade que avalia as instituições de ensino superior brasileiras. O índice é divulgado pelo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao MEC. De acordo com o Ministério, os conceitos 1 e 2 são considerados insatisfatórios; 4 e 5 significam excelência.
Atualmente o IGC Contínuo da Fagoc é 2,6272, que a situa na faixa 3 do índice, lugar ocupado, segundo dados do MEC, por 66,93% das instituições de ensino superior brasileiras. O resultado coloca a jovem faculdade ubaense (de 16 anos) no posto de melhor faculdade de Ubá e microrregião e à frente de instituições tradicionais de ensino superior da região.
Transcrito do Portal G1 - Zona da Mata