O excesso de gordura localizada e do peso corporal, resultante do
aumento da ingestão calórica em detrimento da demanda energética, alcança
valores significativos em nosso país. Fato que representa grande problema de
saúde pública, a constar: alterações cardiovasculares, como a hipertensão
arterial; diabetes tipo II, dentre outros. Além de favorecer grande
insatisfação físico-estética.
Houve então, grande avanço com uso de técnicas não invasivas a fim
de reduzir o panículo adiposo promovendo o remodelamento corporal, sendo a mais
recente dentre elas, a Criolipólise.
A utilização da técnica é baseada nos efeitos sistêmicos
produzidos no organismo, uma vez que interferem no equilíbrio térmico e ativam
os mecanismos de termorregulação. Através de resfriamento controlado e
localizado, o qual promoverá uma paniculite localizada e modulação da gordura.
Exame in vitro da resposta dos adipócitos ao frio, demonstrou que
o resfriamento dos adipócitos a temperaturas acima do congelamento, porém,
abaixo da temperatura corporal normal resultam na apoptose mediada por morte
celular, o que sugere que a Criolipólise produz uma lesão apoptótica no tecido
adiposo.
A técnica: O tecido adiposo é colocado em contato com as placas
congeladas, usando um aplicador de pressão que termicamente “mata” a gordura,
sem danificar a pele. É utilizada uma sucção para acoplar o tecido alvo. As
células mortas, em seguida, são metabolicamente eliminadas.
Os parâmetros de temperatura a serem utilizados podem oscilar
entre 5 e -12º, dependendo do paciente tratado e volume de gordura.
A exposição ao frio aumenta a necessidade de produção de calor, ou
seja, gasto energético.
O início da resposta inflamatória ainda é discutida, acredita-se
que acontece após as 24 horas de submissão do paciente ao procedimento. Para
alguns autores porém, considera seu início dentro de 3 dias, com picos em torno
de 14 dias, e fagocitose em até 30 dias. O restante do processo inflamatório,
bem como os lipídeos são seguramente metabolizados num prazo de 90 dias.
A Criolipólise tem promovido uma redução no percentual de gordura
subcutânea cerca de 20 a
30% no local de tratamento.
Essa técnica envolve mínimos efeitos adversos, que não colocam em
risco a vida do indivíduo. Os principais efeitos colaterais são: eritema,
edema, hematoma, dormência.
Existem várias vantagens mediante a utilização dessa técnica, como: a
redução das complicações e riscos quando comparados aos procedimentos
invasivos, trata-se de uma técnica segura e sem grandes efeitos adversos, o
tratamento é indolor ,não necessita anestesia, além de não causar limitações na
vida pessoal e profissional dos indivíduos a ele submetidos.
Maiores informações com Luana Marotta, em Dores do Turvo e Senador Firmino pelos telefones (32) 9 8466-9909.