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quarta-feira, fevereiro 01, 2017

Comitê de Monitoramento da Febre Amarela é criado em Viçosa


Com o surto de febre amarela em algumas cidades de Minas Gerais, a Prefeitura de Viçosa criou um Comitê de Monitoramento da doença. O objetivo é articular setores na eventualidade de algum caso. O comitê centraliza discussões e tomadas de providências pelos responsáveis pela saúde, imunização, controle de vetores e limpeza pública.
De acordo com o presidente do comitê e chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, José de Arimathea Silveira, o período de volta às aulas preocupa os integrantes do comitê.
"Viçosa é uma cidade atípica devido à sua população flutuante. São cerca de 20 mil estudantes universitários que chegam à cidade em meados de março após as férias. É previsto a chegada de pessoas provenientes de regiões endêmicas e temos que estar preparados", explicou.
Em uma reunião realizada pelo grupo na última sexta-feira (27), foram discutidas as instruções do Ministério da Saúde, que alerta que não há a necessidade de imunização em massa da população em regiões onde não há registro da doença. Também foi considerada a possibilidade de parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), que recebe a maior parte desses estudantes, e com outras instituições de ensino superior, para enfatizar a importância de tomar a vacina.
Para as crianças de nove meses aos quatro anos, a imunização é prioridade, pois esse público faz parte do calendário nacional de vacinação.
"Nós sempre temos vacinas para o público rotineiro, para eles as doses não faltam, mas agora recebemos mais doses e estamos distribuindo para a população que queira se prevenir, mesmo que a cidade não esteja nas áreas de risco", disse.
Imunização
A vacina tem validade de dez anos e o interessado deve apresentar o cartão de vacinação nos postos de saúde para verificar se há necessidade de uma nova aplicação.

Os sintomas mais comuns da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
A vacina é contra-indicada para crianças menores de seis meses, alérgicos a ovo de galinha e seus derivados e a outros componentes da vacina. Pessoas com Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), transplantados, pacientes com tratamento de câncer e com imunodeficiência também não devem vacinar.
Transcrito do Portal G1 - Zona da Mata